sábado, 22 de janeiro de 2011

Palavras, valem o que valem? parte 2


Ainda dentro deste tema, não podemos deixar de registar algo especial que ontem o Paulo compartilhou comigo e com meus pais como momento de reflexão ao jantar.
Numa das suas muitas leituras relactivas à obra missionária, o Paulo encontrou um texto sobre o trabalho missionário na Amazónia, em que missionários estavam traduzindo a Palavra de Deus para uma língua indigena; a certa altura, perceberam que naaquela língua não existia uma palavra que traduzisse a nossa palavra "fé". Então, após muito pensarem chegaram à conclusão que traduziriam fé como a confiança que aqueles indios tinham no lugar onde penduravam suas redes. Ou seja, antes de pendurarem as redes, aqueles indios tinham que verificar se era um lugar seguro- de dificil acesso aos animais, se os ramos das árvores eram fortes o suficiente, se estariam protegidos dos ataques das tribos inimigas, ser estariam abrigados das fortes chuvas, enfim... era uma lista enorme de requisitos a terem em consideração para depois montarem as redes poderem dormir tranquilamente e sossegados.
Os missionários perceberam que esta era uma das tarefas que mais os preocupavam no seu dia-a-dia, porque do lugar onde eles amarrariam as redes dependeria se acordariam no outro dia ou não... devido aos muito perigos!
Então a fé salvífica seria como o acto de armar as redes num lugar seguro: a fé em Cristo como Salvador seria como montar as suas redes para toda a vida no único lugar realmente seguro que leva à vida e não à morte!

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